Um dia, em algum lugar
Serviram-me amor
Em colher de chá.
Mas como se pode servir amor em colher,
E ainda por cima de chá?
Amor não é homeopatia,
Não se usa em conta-gotas.
Disse ao garçom que amor não se serve em porção tão pequenina,
Porque ademais nem é invenção francesa...
Respondeu-me que era o que tinha na cozinha,
Era tudo que podiam me ofertar...
Amor em colher de chá!
Saí feito um foguete daquele restaurante
Tão metido à besta
E estou procurando um lugar onde se possa
Comer o amor com as mãos,
Até se poder lambuzar.
Em busca do banquete!
ResponderExcluirFome é importante!
lindo o poema pessoal!
o problema é que a gente
ResponderExcluirvai se acostumando
a viver de farelo
e migalhas
como um vira-lata
que apanha e sonha
com pão inteiro
e mesa farta...
Adorei, Joana! Boa resposta ao poema!
ResponderExcluir=)
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